A Bahia dá régua e compasso, é a estação primeira do Brasil, tem a morena sestrosa de olhar indiferente e também o mercado de branding mais aquecido do Brasil.
Depois que a Odebrecht mudou seu nome para NovoNor, com o “nor” final indicando “norte” mas também, segundo comentaristas mais ácidos, “Norberto”, o nome do atual patriarca da empresa que passaria novamente a dar as cartas com o ocaso de seu filho Marcelo, agora é a vez da OAS fazer o mesmo movimento.
A empreiteira acaba de anunciar seu novo nome: Metha.
O grupo empresarial da família Mata Pires, também alvejado na Operação Lava-Jato, saiu ano passado do processo de recuperação judicial, mas foi diminuída em nada menos do que 108 mil funcionários.
Repetindo: 108 mil funcionários. Algo como 22 vezes o estrago deixado pela Ford no mercado brasileiro.
Para não dizer que apenas a Bahia faz a fama na vanguarda do branding, o movimento começou com a Camargo Corrêa, que não tem laços com o estado, e que em 2018, também por conta dos problemas com a Lava Jato, passou a se chamar Mover.