Rede social de “direita” não emplaca, mas bolsonarismo está todo lá

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Após ter tuítes apagados, presidente e filhos aderiram ao Parler, mas postagens polêmicas seguem no Twitter, já que alcance da rede francesa é diminuta

Enquanto os políticos brasileiros acumulam processos envolvendo suas opiniões nas redes sociais, na França, uma rede social que promete total liberdade de expressão começa a bombar entre os poderosos.

Trata-se do Parler, que tem as mesmas diretrizes do Twitter, só que traz políticas de privacidade e opinião mais frouxas.

“Parler é uma plataforma social não-enviesada focada em diálogo aberto e engajamento de usuários. Permitimos liberdade de expressão e não censuramos ideias, partidos políticos ou ideologia”, diz a apresentação do site.

Com mais de 2 milhões de usuários, no Paler, vale tudo. Inclusive notícias falsas. Ainda que esteja fazendo barulho, a rede social é bem mais modesta que o Twitter, com seus 330 milhões de “clientes”.

Talvez por isso Bolsonaro segue publicando postagens polêmicas no Twitter, guardando o Parler para fins mais institucionais, digamos.

A rede ficou conhecida como “Twitter de direita”, mas talvez esteja mais para a direita da direita. A família Bolsonaro, pai e filhos, aderiu este ano após o presidente, 01 e 03 ter postagens interditadas pelo Twitter.

Fora da família, bolsonaristas de cinco costados marcam presença, como o ex-ministro Abraham Weintraub e o filósofo e astrólogo Olavo de Carvalho.