Cuscuz, também servido no Congresso, vira patrimônio imaterial

Cuscuz || Crédito: Larry White/Pixabay

Prato de origem bérbere levado para a Península Ibérica pelos mouros chegou ao Brasil pela mão dos colonizadores; no Congresso pode ser encontrado por R$ 3,50

Por Bernardo Bittar, de Brasília

Água e café são gratuitos nas lanchonetes do Congresso Nacional, mas o cuscuz custa R$ 3,50. E desde a última quarta-feira (16) o prato pode ser chamado de iguaria.

É que os conhecimentos e práticas relacionadas ao preparo e consumo do cuscuz foram declarados patrimônio Imaterial da Humanidade pela ONU.

O pedido de reconhecimento foi feito em conjunto pela Argélia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia, que têm no prato importante e muito antiga base alimentar, mas o cuscuz também é muito apreciado no Brasil, trazido para cá pelos portugueses.

Prato de origem bérbere, foi levado à Península Ibérica pelos mouros, que disseminaram o hábito por lá.  Ao trazer o cuscuz para o Brasil,  os colonizadores substituíram o trigo pelo milho e adicionaram leite de coco.