Bolsonaro e Temer devem se encontrar, mas vaga de Araújo está distante

Jair Bolsonaro e Michel Temer || Crédito: Alan Santos/PR

Cotado por jornalistas para ministro das Relações Exteriores, ex-presidente está longe de ser unanimidade para insiders

Por Bernardo Bittar, de Brasília

Voltou a circular o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB) como cotado para ser uma das estrelas da próxima reforma ministerial de Jair Bolsonaro.

Seu lugar seria no ministério das Relações Exteriores, no lugar do chanceler Ernesto Araújo, que recentemente celebrou, de certa forma, o termo “pária” internacional que vem sendo pespegado ao Brasil.

Voltando à vaca fria temerista, aliados do presidente Bolsonaro disseram a PODER Online que a chegada do ex-presidente à Esplanada está “longe de acontecer”.

Temer e Bolsonaro devem jantar juntos nesta terça (15) na confraternização de despedida do embaixador do Líbano Joseph Sayah, que tem recebido diversas homenagens pelos 20 anos de serviço no Brasil.

Após o jantar, presidente e seu antecessor devem ter uma conversa privada para encontrar um caminho de participação mais efetiva de Temer no governo — mas não tão efetiva quanto o comando do Itamaraty.

Não é a primeira vez que se fala de uma participação de Michel Temer na gestão bolsonarista.

Logo após as eleições de 2018, a imprensa disse que Temer seria contemplado com uma embaixada na Itália — essa daí não vingou.