Um dos grandes ativos da ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, é a simplicidade.
Em uma pasta esvaziada pelo baixo orçamento e a falta de notoriedade, a pastora dá exemplo de humildade em conversas com excelências ou em publicações nas redes sociais, dizendo sempre que “está” ministra.
Isso parece dar a entender que Damares entende a transitoriedade do cargo, que, por escolha do presidente da República, pode acabar a qualquer momento.
Embora seja a única da Esplanada dos Ministérios a usar o verbo “estar” no lugar de “ser”, Damares Alves não é a primeira nesse quesito retórico.
No caótico governo João Figueiredo, o último da ditadura, o ex-ministro da Educação, Eduardo Portella, ficou famoso justamente por usar recorrentemente a frase “não sou ministro, estou ministro”.
Fica a dica, Paulo Guedes.