A cadeira de presidente francês nunca é leve, e não está sendo diferente para Emmanuel Macron, o candidato centrista que chegou ao poder ao vencer o extremismo e a polarização – tornando-se ato contínuo objeto de amor platônico dos liberais e moderados de centro-esquerda de tantas partes do mundo.
Mas Macron vem dando passos à direita à medida em que o radicalismo islâmico deixa marcas de sangue no território francês. A Lei de Segurança Global, feita em resposta aos recentes atentados em Nice – e já de olho nas eleições de 2022 –, já aprovado em primeiro turno no parlamento, acirra o controle de mesquitas e associações islâmicas.
A segunda onda de Covid-19 também testa os limites de popularidade do presidente, e hoje ele juntou cadeia nacional de TV para anunciar os passos da flexibilização do “confinamento” a que estão submetidos os franceses. Atividades de lazer e esporte e pequenos comércios vão ser liberados a partir deste sábado.