Por Bernardo Bittar, de Brasília
Tornado subitamente relevante em 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro, o PSL é um partido sui generis. Tem a segunda maior bancada de deputados da Câmara Federal, com 53 – um a menos do que o PT –, e se divide entre o bolsonarismo radical e o antibolsonarismo de ocasião.
Nas eleições municipais de 2020, o partido fez 87 prefeitos, menos da metade do PT e distante demais do DEM, por exemplo, que ficou com 458.
Mesmo assim, Luciano Bivar, presidente da legenda, comemora.
“Nenhum partido cresceu tanto como nós, embora os nossos números dos anos anteriores sejam modestos”, disse Bivar a PODER Online.
De fato, em 2016 o partido elegeu apenas 30 prefeitos. Mas o tsunami de 2018 parece ter passado sem ter deixado efeitos duradouros.
“Não podemos comparar uma eleição estadual com uma eleição federal. Comparando os números de 2016 com os do último domingo (15), tivemos um bom resultado.”
O maior fiasco do partido foi na cidade de São Paulo, em que Joice Hasselmann teve para prefeita menos de 10% dos votos que a elegeram deputada federal pelo estado há dois anos.