Agora vai: compra da Tiffany pelo LVMH será oficializada, e com vantagem para os franceses

Fachada da loja-sede da Tiffany’s em Nova York || Créditos: Reprodução

Depois de subir no telhado, aquisição pelo gigante do luxo comandando por Bernard Arnault sai com economia de quase US$ 16 bi

Por Anderson Antunes

Depois de subir no telhado, a compra da Tiffany & Co. pelo gigante do luxo francês LVMH, comandando por Bernard Arnault, finalmente vai ser oficializada.

Após meses de incertezas, as duas empresas chegaram a um acordo nesta quinta-feira que estabelece a aquisição da icônica joalheira americana pelo dono da Louis Vuitton por US$ 131,50 por ação, pouco abaixo do valor de US$ 135 originalmente acordado quando o negócio foi anunciado, em novembro de 2019.

Pode-se especular que a diferença de US$ 15,8 bilhões na negociação a favor dos franceses é fruto da crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a França e também da crise do coronavírus.

Fundada em 1837, a Tiffany’s é uma das marcas luxuosas mais famosas dos Estados Unidos, e tê-la em seu portfólio permitirá ao LVMH se fortalecer ainda mais no disputado mercado de luxo do país.

Também é certo que Arnault, o segundo homem mais rico do mundo depois de Jeff Bezos, se prepara nos bastidores para futuras aquisições do mesmo porte.