O general Floriano Peixoto, presidente dos Correios, disse, nesta sexta-feira (18), que o processo de privatização dos Correios – que atualmente é uma empresa estatal – está em andamento. De acordo com ele, a mudança seria indicada para torná-la mais moderna. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, já tinha feito a declaração de que existem pelo menos cinco empresas com interesse em fazer a compra. Entre elas estariam Magazine Luiza, DHL, Amazon e FedEx.
A discussão sobre tornar a empresa privada divide economistas. Porém, a grande mudança que deverá ocorrer com a compra da estatal é na vida dos funcionários que podem perder seus empregos. No entanto, o ministro já garantiu que “quem for bom vai continuar” e falou sobre a greve que acontece há mais de um mês. “Se a empresa fosse privada, não tinha esse problema. Não é com greve que você consegue aumento”, disse.
No entanto, a paralisação dos funcionários acontece por outros motivos. Um deles é exatamente por conta do processo de privatização da empresa. Os empregados são contra. A segunda razão seria a pandemia de coronavírus. De acordo com os servidores, existe uma “negligência com a saúde dos trabalhadores”. Em comunicado, os Correios afirmaram que menos de 18% dos funcionários da área operacional aderiram à greve. (Por Giorgia Cavicchioli)