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EUA provocam e China responde com golpe que pode custar bilhões

Crédito: CC/Unsplash

A China decidiu subir o tom na disputa econômica com os Estados Unidos. O país asiático anunciou nesta sexta-feira que elevará as tarifas de importação para 125% sobre diversos produtos americanos. A medida entra em vigor já neste sábado e marca um dos pontos mais tensos da guerra comercial em curso.

Decisão é resposta direta a medidas de Trump

Segundo o governo chinês, a decisão é uma reação às tarifas “anormais” impostas pela administração Trump. A Comissão Tarifária de Pequim afirmou que as ações dos EUA violam normas internacionais e desrespeitam os princípios básicos da economia.

Além do aumento das tarifas, a China deixará de responder a qualquer nova elevação americana. Para as autoridades chinesas, os produtos dos Estados Unidos já perderam a competitividade com os atuais níveis de taxação. “Ignoraremos futuras altas vindas de Washington”, declarou o Ministério das Finanças em comunicado.

Reação jurídica na OMC

A retaliação não para por aí. Pequim informou que apresentará uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC). A denúncia acusa os EUA de distorcerem o comércio global e de usarem tarifas como instrumento político, sem respaldo jurídico.

Especialistas indicam que esse passo pode gerar repercussões internacionais. A OMC deve analisar o caso e poderá intermediar negociações ou impor sanções, caso julgue procedente a denúncia.

Escalada preocupa mercados e exportadores

Com a nova tarifa, diversos setores americanos perderão espaço no mercado chinês. Produtos agrícolas, itens tecnológicos e maquinário industrial estão entre os mais afetados. Analistas preveem que exportadores dos EUA terão dificuldades em manter contratos na China.

Além disso, a medida pode influenciar outros países. Existe o receio de que mais nações entrem em rota de colisão comercial, alimentando instabilidade nos mercados internacionais.

Clima de tensão segue sem previsão de trégua

O cenário atual revela um impasse sem sinais de recuo. A retórica agressiva de ambos os lados alimenta desconfiança e dificulta avanços diplomáticos. Enquanto Washington insiste em pressionar economicamente a China, Pequim mostra que não aceitará passivamente essas imposições.

Diante disso, o mundo observa atento os próximos passos. A depender da resposta americana, a disputa pode se intensificar ainda mais. E, com isso, toda a economia global poderá sentir os reflexos do embate entre as duas maiores potências do planeta.

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