Revista Poder

Custo de vida em São Paulo registra a menor alta de janeiro desde 2018

Foto: Reprodução/Freepik

Em janeiro de 2024, o custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo teve uma leve alta de 0,06%, segundo dados da FecomercioSP. Este aumento é o menor registrado para o mês desde 2018, quando a variação foi de 0,05%. Esse crescimento foi consideravelmente menor que a alta de 0,7% observada em dezembro de 2023, refletindo uma desaceleração pontual da inflação.

Embora o preço dos alimentos continue pressionando o bolso do consumidor, a FecomercioSP destacou um alívio momentâneo, especialmente para as famílias de renda mais baixa, devido à redução nas contas de energia elétrica. Esse alívio ajudou a equilibrar o impacto de outros aumentos de preços no início do ano.

O impacto dos alimentos no orçamento

O grupo de alimentos e bebidas teve um aumento de 0,42% em janeiro, com alguns produtos apresentando elevações mais significativas. A carne, por exemplo, registrou uma queda de 0,79%, após cinco meses consecutivos de alta. No entanto, a alta no preço de itens essenciais, como o arroz e feijão, manteve os custos elevados.

Alívio no setor habitacional

O grupo de habitação, por outro lado, apresentou uma queda de 2,63%. Esse recuo foi especialmente benéfico para as famílias de baixa renda, que enfrentam um custo mais alto com aluguel e outras despesas relacionadas à moradia. As classes sociais E (-0,17%) e D (-0,13%) foram as mais beneficiadas por essa queda.

Diferenças entre as classes sociais

O impacto da alta no custo de vida foi desigual entre as diferentes classes sociais. As classes A (0,25%) e B (0,16%) tiveram altas mais expressivas no custo de vida, que superaram a média geral, enquanto as classes mais baixas experimentaram um alívio. Esse desequilíbrio reflete a pressão maior sobre os itens de consumo básico, como alimentos, que afeta mais diretamente os menos favorecidos.

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