Revista Poder

São Paulo tem a menor taxa de desemprego desde 2012

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O estado de São Paulo encerrou 2024 com a menor taxa de desemprego desde 2012, registrando 6,2%. O índice, divulgado pelo IBGE e pela Fundação Seade, representa um marco na economia paulista e reforça o avanço do mercado de trabalho formal.

Desemprego cai mais rápido que no Brasil e no Sudeste

O levantamento aponta que São Paulo teve um desempenho superior ao restante do país. A taxa nacional de desemprego ficou em 6,6%, enquanto a da região Sudeste foi de 6,4%. Esse resultado mostra que a economia paulista gerou oportunidades acima da média, impulsionada pelo crescimento de setores estratégicos.

Queda expressiva nos últimos anos

O índice de desemprego do estado caiu 1,3 ponto percentual em relação a 2023 e recuou 2,9 pontos percentuais desde 2022. Esse movimento reflete políticas públicas voltadas para a atração de investimentos, a qualificação profissional e a expansão de empresas no território paulista.

O governador Tarcísio de Freitas celebrou o resultado e afirmou que o governo continuará incentivando medidas para fortalecer a economia. “Seguiremos apoiando o setor produtivo e atraindo novas empresas para garantir mais empregos e renda para a população”, declarou.

São Paulo também se destaca na renda e na formalização

Além do recuo do desemprego, o estado registrou um rendimento médio real de R$ 3.907, bem acima da média nacional de R$ 3.225. O índice também superou os valores da região Sudeste (R$ 3.609), consolidando São Paulo como o estado com melhores salários.

A taxa de informalidade em São Paulo ficou em 31,1%, uma das menores do país e significativamente abaixo da média nacional de 39%.

No último trimestre de 2024, São Paulo manteve a tendência de crescimento e registrou 5,9% de desemprego, o menor índice já apurado na série histórica do IBGE. O estado também alcançou a maior quantidade de trabalhadores com carteira assinada no país, somando 11,6 milhões de pessoas.

O percentual de empregados formais no setor privado atingiu 81,2%, o segundo maior do Brasil e acima da média nacional de 73,4%.

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