Revista Poder

Onda de calor extrema faz temperaturas dispararem no Sul do Brasil

Termômetro na Avenida Paulista || Crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Sul do Brasil enfrenta uma forte onda de calor nos primeiros dias de fevereiro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas podem ficar até 5°C acima da média, atingindo máximas próximas dos 40°C. O fenômeno deve persistir até quarta-feira (5), com impactos significativos para moradores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Regiões mais afetadas pelo calor

O Inmet emitiu dois tipos de alertas para o calor extremo. O aviso laranja, que indica perigo climático, cobre o sudoeste, noroeste e a região metropolitana de Porto Alegre. Já o aviso amarelo, que aponta perigo potencial, se estende pelo oeste de Santa Catarina e outras partes do Rio Grande do Sul.

A previsão indica que o noroeste gaúcho e a Grande Porto Alegre podem registrar temperaturas entre 35°C e 40°C nos próximos dias. Esse calor excessivo preocupa especialistas, que alertam para riscos à saúde e ao meio ambiente.

Impactos e precauções contra o calor extremo

Com temperaturas tão elevadas, os riscos para a população vulnerável aumentam. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas podem sofrer desidratação, insolação e exaustão térmica. Por isso, médicos recomendam ingestão frequente de água, evitar exposição prolongada ao sol e buscar locais frescos.

Além disso, a baixa umidade do ar e o calor intenso aumentam o risco de incêndios florestais, principalmente em áreas secas. Agricultores também devem ficar atentos, pois a onda de calor pode impactar culturas agrícolas sensíveis ao estresse térmico.

Previsão para o restante do país

Enquanto o Sul sofre com as altas temperaturas, outras regiões do Brasil também enfrentam fenômenos climáticos extremos. O Inmet prevê chuvas acima da média em partes das regiões Norte e Nordeste, com acumulados que podem ultrapassar os 160 mm.

Por outro lado, algumas áreas do Centro-Oeste e Sudeste podem registrar precipitações abaixo do esperado, o que pode intensificar a seca em estados como Mato Grosso, Goiás e São Paulo.

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