O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leilões de dólares es com compromisso de recompra, conhecidos como “leilões de linha”. Cada uma das operações teve um limite de US$ 1 bilhão, totalizando uma injeção de US$ 2 bilhões no mercado cambial. A iniciativa busca conter a valorização do dólar e estabilizar as negociações.
O BC costuma intervir no mercado de câmbio em momentos de anormalidade, oferecendo dólares para diminuir a pressão sobre a moeda americana. A alta contínua do dólar preocupa, uma vez que na última sexta-feira ele fechou cotado a R$ 6,06, representando um aumento de 0,2%. Em 2024, o dólar acumulou uma valorização de 27% em relação ao real, justificando as ações do Banco Central.
O primeiro leilão, denominado A, ocorre entre 10h20 e 10h25, enquanto o segundo, chamado de B, será realizado das 10h40 às 10h45. A liquidação das operações do leilão A está marcada para o dia 4 de novembro, e a do leilão B para 2 de dezembro.
Essas medidas fazem parte de uma estratégia maior do BC para evitar que a oscilação do dólar cause desequilíbrios na economia brasileira. Em dezembro do ano anterior, o BC já havia injetado US$ 32,575 bilhões no mercado por meio de leilões, tentando conter a saída de dólares do país.