Revista Poder

Dólar registra alta com investidores de olho no IBC-Br

Crédito: Pxhere

Investidores atentos à atividade econômica no Brasil e na China impulsionam a moeda

O dólar começou a quinta-feira em alta, após um mês operando abaixo de R$6, refletindo a atenção redobrada dos investidores em novos dados de atividade econômica no Brasil e na China. Às 10h43, a moeda americana apresentava um aumento de 0,22%, sendo negociada a R$6,0376, enquanto na mínima do dia chegou a R$5,9955.

Indicadores econômicos no radar

No Brasil, o destaque da agenda econômica foi a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) pelo Banco Central, considerado uma prévia do PIB. O índice apresentou uma leve alta de 0,1% em novembro, sugerindo estabilidade. Essa informação foi crucial para os mercados, que interpretam o resultado como uma sinalização de desaceleração econômica, mas sem expectativas de mudanças na condução dos juros pelo Copom.

Já na China, os investidores aguardavam dados sobre o PIB do quarto trimestre, a produção industrial de dezembro e os números de investimento e consumo. Esses indicadores são fundamentais para avaliar a eficácia das medidas de estímulo econômico implementadas por Pequim e a recuperação do gigante asiático.

Conflitos e o impacto no mercado

Paralelamente, o cenário internacional também trouxe incertezas. Após 467 dias de conflito na Faixa de Gaza, a possibilidade de um cessar-fogo entre Israel e Hamas mantém os mercados em alerta. O novo acordo de trégua, previsto para entrar em vigor no domingo, traz esperança de estabilidade, mas os analistas continuam cautelosos diante das tensões persistentes no Oriente Médio.

Reações no mercado financeiro

Além disso, os investidores estão de olho nos desdobramentos da polêmica envolvendo o PIX no Brasil, bem como nos resultados corporativos e nas últimas sinalizações do Federal Reserve sobre a política monetária nos Estados Unidos. A expectativa é de que o Fed continue com uma postura cautelosa, mantendo os juros em patamares elevados para conter a inflação.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em queda, refletindo a volatilidade do mercado.

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