O Brasil se prepara para enfrentar uma possível nova onda de dengue em 2025, após um aumento alarmante nos casos e nas mortes pela doença no ano passado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou preocupação com os dados de 2024, quando o país enfrentou uma disparada nos óbitos causados pelo mosquito Aedes aegypti.
A alta de mortes e o impacto na gestão
Os números de mortes por dengue em 2024 surpreenderam, com um aumento de 400% em comparação com 2023, segundo dados do Ministério da Saúde. O número de mortes superou até mesmo o de Covid-19, o que gerou críticas e levou o presidente Lula a cobrar ações mais enérgicas da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Esse cenário causou um alerta vermelho no governo, que agora busca evitar uma repetição da tragédia.
Prevenção e novas medidas
Com a possibilidade de um aumento de casos de dengue em 2025, o governo está tomando medidas preventivas para combater a doença. O Palácio do Planalto avalia implementar campanhas publicitárias nos meios de comunicação, além de fortalecer as ações de combate ao mosquito transmissor. Esses esforços incluem a compra de 9,5 milhões de doses de vacina e a instalação de um centro de operações específico para a dengue, com o objetivo de coordenar as ações em todo o país.
Até o momento, em 2025, o Brasil registrou mais de 16 mil casos prováveis de dengue, mas sem mortes. Embora os números sejam menores que os registrados no ano passado, o risco de surtos em Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro continua presente. O governo federal já está mobilizado, com assessores da presidência se reunindo para discutir as estratégias de combate que serão adotadas para evitar uma nova escalada da doença.