Revista Poder

Presidente do Corinthians, Augusto Melo, fala em nova ‘Democracia Corinthiana’ e critica opositores

Foto Reprodução Instagram

Na próxima quinta-feira dia (28), o Conselho Deliberativo do Corinthians vai se reunir para votar o impeachment de Augusto Melo. O processo que tramita no Parque São Jorge investigas possíveis ilegalidades na parceira entre o Timão e a casa de apostas “Vai de Bet”, patrocinadora da equipe entre janeiro e junho.

O presidente do time valorizou a força prestada pelo elenco alvinegro, que manifestou apoio ao dirigente em comunicado conjunto postado nas redes sociais. Augusto Melo comparou a ação à “Democracia Corinthiana”, movimento que aconteceu no clube na década de 1980 e defendia uma maior autonomia dos jogadores nas decisões do clube.

Caso o impeachment seja aprovado, na quinta-feira, em votação marcada para às 18h (de Brasília), o cargo de presidente do Corinthians será ocupado temporariamente por Osmar Stábile, primeiro vice-presidente do clube. Após a deliberação, o mandatário interino terá um mês para convocar uma eleição indireta.

Neste cenário, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., ainda teria que marcar a data da Assembleia Geral com associados do clube, em até cinco dias, para concretizar o impeachment.
Eleito no final do ano passado, Augusto Melo possui mandato até 2026. Ao todo, são 302 conselheiros, mas nem todos comparecem às sessões no Parque São Jorge, sede social do Corinthians, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.

O ponto da discussão que causa surpresa é exatamente o fato de que, há um ano, Augusto Melo obteve 2.771 votos,que representa, 66,2 %dos votos válidos, sendo eleito numa forma de afastar Andrés Sanchez do controle do Timão. Entre os conselheiros, o que se diz é que Sanchez estaria por trás de Tuma, manipulando, pressionando para que o processo seja instalado e Melo afastado imediatamente. Todos foram procurados, mas optaram a não se manifestar, segundo o jornal Diário de São Paulo.

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