Revista Poder

Brasil registra taxa de desemprego mais baixa desde 2012

Brasil registra taxa de desemprego mais baixa desde 2012

Imagem: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil alcançou uma importante marca no terceiro trimestre de 2024: a taxa de desemprego caiu para 6,4%, conforme aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE. Esse é o menor índice registrado desde 2012, refletindo avanços no mercado de trabalho e na economia do país.

Redução no desemprego

Entre os meses de julho e setembro, 7 das 27 unidades da federação registraram queda nas taxas de desocupação. Destaque para Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia, que apresentaram os menores índices nacionais, com 2,8%, 2,3% e 2,1%, respectivamente. No outro extremo, estados como Pernambuco (10,5%) e Bahia (9,7%) ainda enfrentam desafios significativos.

Os números indicam que a desocupação no Brasil recuou 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Isso significa que 7 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho, um número 7,2% menor do que o registrado no trimestre passado.

Avanços regionais

O movimento de redução foi observado em todas as grandes regiões do país. O Sul se destacou, com queda de 4,7% para 4,1%, seguido pelo Centro-Oeste, que registrou um recuo de 5,4% para 4,9%. No Nordeste, tradicionalmente com índices mais altos, a taxa passou de 9,4% para 8,7%, mostrando uma recuperação gradual.

Aumento da ocupação

O número de pessoas ocupadas também cresceu, alcançando um recorde de 103 milhões no trimestre. Esse aumento reflete o avanço de setores como comércio, serviços e indústria, que foram impulsionados pelo aumento do consumo das famílias. Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destacou que a retomada econômica, especialmente desde o segundo semestre de 2022, tem sido fundamental para esses resultados.

Rendimento estável

Embora o desemprego tenha caído, o rendimento médio dos trabalhadores se manteve praticamente estável, em torno de R$ 3.227. Apesar disso, no comparativo anual, houve um crescimento de 3,7%. Homens seguem com salários médios superiores às mulheres, recebendo, em média, R$ 3.459 contra R$ 2.697.

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