Um bombardeio israelense em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 26 mortos e 59 desaparecidos, segundo informações da Defesa Civil local. Entre as vítimas estão mulheres e crianças que estavam em um prédio residencial de cinco andares destruído pela ação militar.
Resgate desafiador
Desde a madrugada de sábado para domingo, equipes de resgate trabalham incessantemente para retirar sobreviventes dos destroços. Apesar dos esforços, as operações enfrentam dificuldades devido à magnitude da destruição e à falta de recursos. O porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal, descreveu o cenário como “devastador”, ressaltando a urgência de assistência internacional.
Além do ataque em Beit Lahia, outros bombardeios israelenses em Gaza resultaram na morte de 20 palestinos em diferentes localidades. A situação agrava a já precária crise humanitária no território, onde a escassez de alimentos, água e energia atinge níveis alarmantes.
Contexto do conflito
Desde o início de uma operação terrestre em larga escala em 6 de outubro, o Exército de Israel tem realizado intensos bombardeios na região norte de Gaza. O objetivo declarado é impedir o reagrupamento de combatentes do grupo Hamas, mas as ações têm gerado um alto número de vítimas civis.
Em resposta ao ataque, o Hamas classificou a ação como um “massacre” e acusou Israel de travar uma “guerra genocida contra civis desarmados”.