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Indústria alimentícia nos EUA enfrenta pressão para banir corantes artificiais

Foto Reprodução Internet

A indústria alimentícia americana enfrenta crescente pressão para eliminar corantes artificiais de seus produtos. Segundo a Bloomberg, mesmo após compromissos anteriores de marcas como a Kellogg para remover esses aditivos, o uso de corantes voltou à pauta, especialmente com a nova legislação assinada em outubro pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, que proíbe seis corantes em alimentos, incluindo produtos infantis vendidos em escolas públicas do estado.

Um dos principais defensores da causa é Robert F. Kennedy Jr., que destacou recentemente: “A primeira coisa que eu faria não vai custar nada para você, porque eu só vou dizer às empresas de cereal para retirarem todos os corantes de seus alimentos”. Kennedy, que afirma ter recebido de Trump a promessa de supervisão das agências de saúde caso o ex-presidente seja reeleito, propôs que a legislação da Califórnia seja expandida nacionalmente, destacando produtos como Froot Loops, da WK Kellogg, que ainda contêm corantes controversos.

A pressão também vem de ativistas e celebridades como Vani Hari, do site Food Babe, Cindy Crawford e Eva Mendes, que pedem a eliminação dos corantes de alimentos. Representantes da indústria, como Sarah Gallo, da Consumer Brands Association, reforçam que as empresas devem se manter em conformidade. “As empresas continuarão a cumprir todas as regulamentações de segurança alimentar”, disse Gallo, enquanto novas leis refletem o crescente interesse dos consumidores por alimentos mais naturais.

Além da Califórnia, onde a proibição de alguns corantes entrará em vigor em 2027, outros estados estão atentos à discussão, e novas regulamentações podem seguir, especialmente com a ascensão de consumidores millennials e da geração Z, que têm preferência por alimentos saudáveis e menos processados. Ralph Simmons, advogado especializado em regulamentação de alimentos e bebidas, comentou: “Nosso conselho agora, e o que entendo que muitas empresas estão fazendo, é buscar alternativas” para os corantes artificiais.

Fontes: Bloomberg

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