Revista Poder

Novembro Azul: terapias-alvo e novos fármacos demonstram resultados positivos no combate ao câncer de próstata

Além dos tratamentos padrões contra o câncer de próstata, como radioterapia e quimioterapia, novos métodos alternativos têm demonstrado eficácia contra a doença. E diagnóstico precoce, valorizado pela campanha Novembro Azul, é fundamental para aumentar chances de cura da condição.

Foto Freepik

O penúltimo mês do ano é marcado pela campanha “Novembro Azul”, que visa conscientizar a população sobre a necessidade do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o que é possível através de exames preventivos. “O câncer de próstata é uma doença que acontece devido a replicação descontrolada das células da próstata, levando a um tumor maligno. E os indivíduos com idade mais avançada acabam apresentando um risco aumentado de desenvolver essa doença. Por isso, a partir dos 40 anos, é recomendado realizar um acompanhamento regular com um médico, com dosagem de PSA e exame físico adequado”, alerta o médico oncologista Dr. Ramon Andrade de Mello, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Pós-Doutor clínico no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e pesquisador honorário da Universidade de Oxford (Inglaterra).

Segundo o especialista, o diagnóstico precoce da doença aumenta muito as chances de sucesso do tratamento, que é indicado caso a caso. “Geralmente, utilizamos as mesmas ferramentas que os demais tratamentos oncológicos, como cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e também quimioterapia”, afirma o Dr. Ramon. Mas o médico destaca que, além dos métodos comuns, terapias-alvo e novas medicações estão apresentando diversos resultados positivos no tratamento contra esse tipo de câncer. “As terapias-alvo representam um grande avanço tecnológico para a oncologia. Com elas, é possível localizar os alvos celulares e manipulá-los para impedir o desenvolvimento dos tumores”, diz o especialista.

Dr. Ramon Andrade de Mello

E, embora as terapias-alvo sejam as maiores novidades no tratamento do câncer de próstata, tratamentos com fármacos radioativos, como Lutécio 177, também têm demonstrado resultados positivos. “O Lutécio 177 é um medicamento aprovado recentemente pela Anvisa que mostrou eficácia no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático que não responderam bem às abordagens convencionais”, detalha o médico.  Além disso outros tipos de tratamento também podem ser utilizados, como a terapia focalizada de alta intensidade (HIFU). “Esse é um procedimento minimamente invasivo utilizado em quadros ainda em estágios iniciais. Nele, uma sonda é inserida no reto do paciente, emitindo energia de ultrassom para destruir as células cancerígenas”, explica.

Entenda a doença – O câncer de próstata pode ser causado por diversos fatores, sendo que os mais comuns são idade, história familiar e alterações genéticas. “Os principais sinalizadores do câncer de próstata incluem alterações urinárias (frequência, diminuição do jato, demora, ardência ou dor ao urinar) e presença de sangue no sêmen”, destaca o especialista. “Mas nem sempre a doença apresenta sinais. às vezes ela é silenciosa. Por isso, o rastreio e os métodos de prevenção precoce são fundamentais”, acrescenta.

Com relação aos métodos de prevenção, o Dr. Ramon Andrade de Mello ressalta que, embora acometa pessoas com uma faixa etária mais avançada, é importante que os cuidados para evitar a doença sejam iniciados ainda durante a juventude. “Manter um estilo de vida saudável é fundamental. Portanto, para prevenir o câncer de próstata, é indicado adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, controlar o peso, ter atividades sexuais regularmente, ou seja, ter hábitos saudáveis”, finaliza.

FONTE: DR. RAMON ANDRADE DE MELLO: Médico oncologista em São Paulo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Pós-Doutor clínico no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), pesquisador honorário da Universidade de Oxford (Inglaterra), pesquisador sênior do CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico), Brasil, vice-líder do programa de Mestrado em Oncologia da Universidade de Buckingham (Inglaterra), Doutor (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal). Tem MBA em gestão de clínicas, hospitais e indústrias da saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), São Paulo. É pesquisador e professor do Doutorado da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), de São Paulo. Membro do Conselho Consultivo da European School of Oncology (ESO). O oncologista tem mais de 122 artigos científicos publicados, é editor de 4 livros de Oncologia, entre eles o Medical Oncology Compendium, Elsevier, de 2024. É membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP. Instagram: @dr.ramondemello

Esse texto foi produzido pela Holding Comunicações, assessoria de imprensa especializada em saúde, beleza e bem-estar com 30 anos de experiência no setor.

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