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Lula se reunirá com Brics por videoconferência nesta quarta-feira (28)

Lula se reunirá com Brics por videoconferência nesta quarta-feira (28)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está encarregado de representar o país presencialmente na reunião - Reprodução X (@ogleyton)

Lula sofreu uma queda no último sábado (19) em sua residência oficial

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu cancelar sua viagem à Rússia após sofrer um acidente doméstico no Palácio da Alvorada, em Brasília. A participação de Lula na 16ª Cúpula dos Brics, que ocorre entre os dias 22 e 24 de outubro em Kazan, acontecerá remotamente por meio de videoconferência.

Originalmente, o presidente brasileiro planejava estar presente no evento. No entanto, devido a uma queda ocorrida no último sábado (19), em sua residência oficial, Lula acatou as recomendações médicas para não viajar. Em seu lugar, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está encarregado de representar o país presencialmente e já se encontra na Rússia.

No encontro dos Brics, Lula pretende articular apoios significativos junto à Rússia e à China para impulsionar a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em seu pronunciamento virtual, ele destacará a importância de modernizar a ONU para que esta reflita melhor as realidades geopolíticas atuais, em vista do 80º aniversário da Carta da ONU, que ocorrerá em 2025.

Proposta

A proposta defendida por Lula inclui a ampliação dos assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU. No caso, seria além dos cinco países que atualmente possuem poder de veto: Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia.

Em relação às negociações dentro dos Brics, um ponto crucial foi a exclusão da Venezuela da lista de possíveis novos parceiros do bloco. Atendendo ao pedido do Brasil, apenas Cuba e Bolívia foram mantidas como candidatas latino-americanas para adesão futura. A lista completa inclui ainda Belarus, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

De acordo com a CNN, os próximos passos envolvem uma avaliação minuciosa sobre quais desses países irão integrar o grupo. Caso sejam aceitos, caberá à Rússia iniciar o processo de confirmação junto a essas nações. Fontes diplomáticas brasileiras destacaram que o consenso entre os países-membros é fundamental para decidir sobre a entrada de novos integrantes no bloco.

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