Mais da metade das crianças que recebem mesada ganham dinheiro em espécie
Um estudo recente conduzido pela Serasa em parceria com o Opinion Box, divulgado em comemoração ao Dia das Crianças, revela que embora a maioria dos pais valorize a mesada como um instrumento essencial para a educação financeira, apenas uma pequena parcela efetivamente adota essa prática. A pesquisa indica que 89% dos responsáveis acreditam que a mesada é crucial para desenvolver nos filhos uma consciência financeira, mas somente 56% realmente a oferecem.
A preocupação predominante entre os pais que optam por não pagar mesada está relacionada à capacidade dos filhos de gerenciar orçamentos quando atingirem a vida adulta. O levantamento aponta que 79% dos entrevistados discutem regularmente com seus filhos sobre a importância de economizar e investir para o futuro.
Mesada familiar
Entre os que decidem não dar mesada, 35% defendem que é mais eficaz ensinar os jovens a conquistar seu próprio dinheiro através do trabalho. Outros 32% preferem administrar as finanças familiares diretamente e oferecer apoio financeiro apenas quando necessário, enquanto 27% alegam restrições financeiras como motivo para não oferecer mesada.
De acordo com a CNN, o hábito de dar mesada geralmente começa antes dos oito anos de idade. E, segundo a pesquisa, as crianças usam o dinheiro frequentemente para comprar lanches escolares. O valor concedido pode chegar até R$ 100 para 61% das crianças e adolescentes pesquisados. Entretanto, a quantia é influenciada pelo comportamento doméstico e pelo desempenho escolar.
Quanto às formas de pagamento da quantia, mais da metade das crianças ainda recebe em dinheiro físico. Enquanto isso, 23% têm o valor depositado em contas digitais infantis e 16% utilizam cartões de débito próprios. Além disso, o estudo ressalta que cerca de 80% dos pais consideram essencial envolver os filhos nas discussões sobre finanças domésticas. Segundo eles, isso prepararia os pequenos para diálogos futuros sobre questões financeiras.