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Rio: Polícia procura por suspeita de envenenar crianças

Rio: Polícia procura por suspeita de envenenar crianças

O sepultamento de Ythallo está agendado para esta quarta-feira (2) - Foto: Pexels

Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 7 anos, morreu, enquanto outra criança, de 6 anos, está internada em estado grave

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está à procura de uma mulher que, segundo relatos, envenenou duas crianças com bombons na última segunda-feira (30). Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 7 anos, perdeu a vida, enquanto outra criança de 6 anos se encontra internada em estado grave. Ainda assim, os incidentes ocorreram no Morro da Primavera, em Cavalcante, e ambos indicam suspeita de envenenamento.

Conforme o boletim de ocorrência, os exames realizados na criança hospitalizada revelaram a presença de chumbinho, um veneno utilizado para matar ratos, de acordo com a informações de Metrópoles. Ythallo estava brincando na rua com seu primo quando uma mulher se aproximou em uma motocicleta, vestindo luvas e capacete, e ofereceu bombons aos meninos.

Enquanto o primo recusou o doce, Ythallo aceitou e, em seguida, dividiu o bombom com outra criança em troca de um pouco de açaí que estava comendo. Além disso, o sepultamento de Ythallo está agendado para esta quarta-feira (2).

Depoimento do delegado sobre o ocorrido com as crianças

Ainda assim, o delegado responsável pelo caso, Marcos Henrique Alves, declarou que está procurando imagens do dia. “Essa mulher teria passado de moto e parado, encontrado as crianças e oferecido bombons. A gente está agora em busca de imagens para identificar esse momento do oferecimento desse bombom e a ingestão pelas crianças”, afirmou.

Já a mãe de Ythallo Tobias, Monique Tobias, informou que o filho estava brincando na rua quando soube que uma mulher havia oferecido o doce. “É uma crueldade. Covardia é pouco. Não tenho nem o que falar. O Ythallo era brincalhão, sorridente, conhecido pela comunidade toda, amado por todo mundo. Ele brincava de tudo”, relatou a mãe.

Em suma, tanto Ythallo quanto a criança internada eram alunos da mesma escola municipal na zona norte do Rio de Janeiro.

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