Revista Poder

Domingo é Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito: campanha nacional incentiva diálogo para quebrar o silêncio sobre o mau odor na boca

Durante a Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito, com início em 22 de setembro, a Associação Brasileira de Halitose promove, entre outras ações, a ferramenta "SOS Mau Hálito", que permite comunicar anonimamente o problema para pessoas próximas. Especialista dá dicas para lidar com a situação.

Você já se perguntou se estava com mau hálito? Ou então percebeu o odor desagradável em um desconhecido, mas preferiu não avisar para evitar constrangimentos? Essas são situações extremamente comuns, pois, na maioria dos casos, o odor desagradável não é perceptível aos portadores do problema devido à fadiga olfativa. “Esse fenômeno faz com que o organismo se acostume com cheiros aos quais somos expostos com frequência. Infelizmente, é uma situação em que a pessoa não sabe que tem mau hálito e nem mesmo o autodiagnóstico, quando são realizadas técnicas para perceber a situação do hálito, é confiável. Quem percebe, geralmente, são as pessoas que estão ao redor, que, por constrangimento, não apontam o problema para o portador”, explica o cirurgião-dentista Dr. Mario Giorgi, consultor científico da Curaprox e membro da câmara técnica do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). Para ajudar a solucionar a situação, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) decidiu abordar a problemática na Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2024, que acontece entre 22 de setembro (Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito) e 25 de outubro (Dia Nacional do Cirurgião-Dentista). Intitulada “SOS Mau Hálito”, a campanha deste ano visa promover uma comunicação mais aberta entre pessoas que percebem alterações no hálito de outras.
Para alcançar esse objetivo, além de promover ações como palestras, entrevistas, podcasts e postagens nas redes sociais, a associação divulgará a ferramenta “SOS Mau Hálito”, que está disponível no site da ABHA e permite enviar um e-mail de forma totalmente anônima para alguém que precisa de orientações sobre como tratar a halitose. “Dessa forma, a ferramenta ajuda a evitar o constrangimento envolvido nessas situações e a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas, já que a halitose, ou mau hálito, tem um potencial devastador à saúde psíquica e emocional, podendo levar a alterações de comportamento como insegurança ao se aproximar das pessoas, dificuldade em estabelecer relações sociais, resistência ao sorriso e até mesmo fobia social e depressão”, destaca o Dr. Mario Giorgi.

Segundo a ABHA, cerca de 30% da população brasileira sofre com halitose, que pode ser causada pelos mais diversos fatores, mas está geralmente relacionada à higienização precária da língua. “Existem cerca de 60 causas que alteram o hálito. Diabéticos, por exemplo, podem sofrer com halitose por apresentarem uma descompensação nos níveis de glicose do organismo. Porém, o principal agente causador da halitose é a saburra lingual ou biofilme lingual, placa branca que surge sobre a língua devido à falta de higienização, além de fatores que podem agravar, como cáries, doença periodontal, sangramento gengival ou outras manifestações bucais em que o paciente apresente necrose tecidual”, explica o cirurgião-dentista. Então, ciente do mau hálito, a pessoa deve buscar um cirurgião-dentista para receber o diagnóstico adequado. “A partir do diagnóstico, realizado por meio de exames clínicos e radiológicos, além da própria percepção do dentista, o profissional poderá indicar o tratamento odontológico necessário para cada pessoa ou então, caso a halitose seja consequência de uma doença pré-existente, encaminhar o paciente para o médico mais adequado para tratar a condição”, diz o Dr. Mario Giorgi, que afirma que o dentista também poderá dar orientações para auxiliar na prevenção da halitose.

Como combater

A ingestão de dois litros de água por dia, em média, e a realização de pequenas refeições em intervalos de cerca de três horas são estratégias que auxiliam na redução do problema, mas não resolvem totalmente. “A halitose pode ser prevenida por meio da correta higiene oral. É importante realizar diariamente a higienização da língua e a remoção da saburra lingual, com instrumentos próprios para essa finalidade”, diz o especialista. Segundo ele, a escova para língua deve ter cerdas um pouco mais firmes que as das escovas dentais. Isto porque na língua existem fissuras e irregularidades onde as cerdas devem penetrar de forma adequada para conseguir desalojar a saburra lingual. “A escova também deve ter um perfil baixo, para não provocar ânsia, e ter uma superfície circular que se adapte à forma da língua sem provocar desconforto”, acrescenta. Por esses motivos, a escova e o gel TUNG Brush e TUNG Gel, da EHM, são ideais para prevenir e controlar o mau hálito. “Estes produtos desencadeiam um efeito sinérgico, em que a ação mecânica das cerdas da escova, somada às substâncias ativas do gel, inibe a formação desses gases de odor desagradável.”

Além da escova específica para língua, recomenda-se também o uso dos chamados higienizadores linguais plásticos, que removem a saburra lingual de forma muito mais eficiente do que as escovas normais, sem machucar a língua ou provocar ânsia. “Os higienizadores linguais devem ter um design que se adapte ao formato da língua, possibilitando a remoção da saburra de forma simples. Podem ser mais estreitos ou mais largos, ter lâmina dupla ou simples e ter ranhuras ou não. O raspador com ranhuras deve ser utilizado principalmente para a remoção da placa mais aderida. Já o raspador liso de uma lâmina é o ideal para manutenção diária por ser mais estreito e delicado”, explica o cirurgião-dentista. Para a higienização completa, o especialista recomenda o uso do higienizador de língua CTC 201, de lâmina simples, e do higienizador de língua CTC 202, de lâmina dupla, ambos da Curaprox. “Estes cuidados, combinados com uma ótima higienização bucal e visitas regulares ao dentista, são ideais para evitar a halitose”, finaliza o Dr. Mario Giorgi.

FONTE:

CURAPROX: A empresa trouxe para o Brasil a escova de dente com o maior número de cerdas do mercado, 5460, um diferencial significativo na hora da escovação. A variedade de produtos, que vai de limpadores de língua até escovas dentais, oferece benefícios com alta qualidade, garantindo a prevenção de doenças de forma eficiente, sem machucar as gengivas. Instagram: @curaproxbrasil

ABHA: A Associação Brasileira de Halitose, designada pela sigla ABHA (www.abha.org.br), é uma Associação Civil, de direito privado, de caráter cultural e científico, sem fins lucrativos, religiosos ou políticos, constituída por um número ilimitado de associados e fundada na Bahia, em 1998. Atualmente, é a principal referência quando se fala em halitose no Brasil, graças ao desempenho de seus diretores e membros, que trazem em cada ato a seriedade e, acima de tudo, o compromisso com a categoria odontológica e a população. Um dos objetivos é alertar a população contra o uso indevido de produtos que não possuem registro junto à ANVISA. Além disso, incentiva o desenvolvimento e aprimoramento de estudos e pesquisas na área de halitose, contribuindo para o crescimento técnico e científico dos profissionais de diferentes áreas da saúde.

”Esse texto é um oferecimento de NOWMED.
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