Mercado eleva previsão da Selic para 11,25% em 2024; Entenda

Mercado eleva previsão da Selic para 11,25% em 2024; Entenda
A revisão reflete uma confiança renovada na recuperação econômica, impulsionada por fatores como aumento do consumo e investimentos – Foto: Pexels

Recentes ajustes nas expectativas econômicas indicam que a inflação deve atingir 4,30% neste ano, de acordo com as projeções mais recentes do mercado

 

Economistas consultados pelo Banco Central (BC) revisaram suas expectativas para a taxa de juros em 2024, elevando a projeção da Selic para 11,25%. O Boletim Focus divulgou essa atualização nesta segunda-feira (9). No relatório anterior, a expectativa era de que a Selic terminasse o ano em 10,50%. Ainda assim, a revisão reflete preocupações com a inflação e a necessidade de uma política monetária mais restritiva para conter pressões inflacionárias.

Além disso, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, deve alcançar 4,30% neste ano, conforme o último Boletim Focus. Essa revisão eleva a expectativa em relação ao relatório da semana passada, que projetava uma alta de 4,26% para o índice ao final de 2024. De acordo com a CNN, a alteração nas previsões reflete a expectativa de maiores pressões inflacionárias ao longo do ano.

Para o próximo ano, as expectativas para a inflação permanecem estáveis em 3,92%. No entanto, esse valor ainda está acima do centro da meta oficial para a inflação, que é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento para este ano foi ajustada para cima, passando para 2,68%. Esse ajuste sugere uma perspectiva mais otimista para a economia brasileira em 2024.

O ajuste nas expectativas de crescimento do PIB e inflação ocorre após o resultado positivo do PIB no segundo trimestre, que cresceu 1,4%, superando as expectativas do mercado. Esse desempenho robusto levou a revisões nas projeções de crescimento por parte do Ministério da Fazenda e de instituições financeiras.

Em suma, a revisão reflete uma confiança renovada na recuperação econômica, impulsionada por fatores como aumento do consumo e investimentos.