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Poder Saúde: Dia Nacional de Combate ao Fumo: Cigarro pode prejudicar a fertilidade

29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Há uma cascata de danos que o cigarro provoca, prejudicando a reprodução. Entenda por que é hora de abandonar o vício!

29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Mais de 4.000 compostos químicos (muitos deles tóxicos), incluindo nicotina, monóxido de carbono, acroleína e outros oxidantes: essa é a composição da fumaça do cigarro, cuja exposição constante induz a múltiplos efeitos patológicos no organismo, causados pelo estresse oxidativo das células. E acredite: ele também pode minar sua ideia de ter um filho. “O cigarro possui milhares de componentes tóxicos como nicotina, alcatrão, zinco, níquel, chumbo, ácido acético, fenol, ácido fórmico e substâncias radioativas, as quais afetam a fertilidade. Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) apontam que homens e mulheres fumantes têm três vezes mais chances de sofrer de infertilidade quando comparados àqueles que não fumam”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo.

Os prejuízos do cigarro ao sistema reprodutor são causados pelas substâncias tóxicas encontradas no cigarro que comprometem a função reprodutiva. “Essas substâncias afetam desde a produção dos espermatozoides até a movimentação tubária (que faz com que o embrião percorra o caminho entre o ovário e o útero), a divisão celular, a formação do embrião e sua implantação”, diz o especialista.

Segundo os estudos, mulheres que fumam 10 cigarros por dia têm a fertilidade reduzida em 25%, e para aquelas que fumam uma quantidade ainda maior, esse índice aumenta para 43%. “Trabalhos científicos demonstraram que mulheres fumantes necessitam de duas vezes mais tentativas de Fertilização in Vitro que as não fumantes, e uma quantidade maior de medicamentos nos tratamentos”, explica o médico.

Ainda há outras complicações para as mulheres, como maior chance de irregularidade menstrual, inclusive ausência de menstruação, e diminuição da reserva ovariana, com antecipação da menopausa em até 7 anos, segundo o médico. “Com o aumento do estresse oxidativo (radicais livres), há uma maior dificuldade na implantação do embrião e alteração da função fisiológica das trompas também”, diz o especialista.

No caso dos homens que fumam, eles têm muito mais espermatozoides anormais, ou seja, há uma diminuição da qualidade de produção dos espermatozoides. “Também diminui a concentração dos espermatozoides, o formato e a motilidade (capacidade de nadar rápido)”, explica. “Por fim, pesquisas já indicaram que filhos de mães fumantes têm dificuldade no aprendizado escolar e filhos de pais fumantes têm maior chance de câncer. Portanto, se você fuma e está tentando engravidar, comece parando de fumar. Abandonar o hábito do cigarro, pela concretização de um sonho de maternidade e paternidade, vale a pena”, finaliza.

FONTE: DR. RODRIGO ROSA: Ginecologista obstetra, especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o médico é graduado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Especialista em reprodução humana, o médico é colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Instagram: @dr.rodrigorosa

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