Famosos já tiveram linfoma, como muitos dos atores Reynaldo Gianecchini e Édson Celulari, a ex-presidente Dilma Rousseff, a autora de novelas Glória Perez e o cantor Jorge Aragão. Conversamos com a hematologista Renata Lyrio, da Oncologia D’Or, que nos fala sobre esse tipo de câncer do sangue, que afeta o sistema linfático — uma rede de pequenos vasos e gânglios linfáticos que integram os sistemas circulatório e imunológico.
Qual a diferença entre linfoma e leucemia?
Muitas pessoas confundem as duas doenças, pois ambas entram na classificação de câncer do sangue e possuem nomes semelhantes. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos. Sua principal característica é o acúmulo de células tumorais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Já o linfoma é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e se espalha pelo corpo de maneira não ordenada.
Quais são os sintomas do linfoma?
O principal sintoma é o surgimento de caroços indolores em qualquer parte do corpo, como pescoço, virilhas e axilas, que podem gerar um certo desconforto. Quando não tratado, o câncer pode progredir e causar febre sem motivo no fim do dia, suor noturno e perda de peso súbito.
Existe alguma maneira de prevenir o linfoma?
A melhor maneira de evitar a doença é levar um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada, controle do peso, atividade física regular, evitando o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. O acompanhamento médico regular favorece o diagnóstico precoce, pois muitos casos são descobertos em exames realizados para apurar a origem de outras queixas.
Quais são os tratamentos para o linfoma?
O arsenal terapêutico contra a doença inclui quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo, radioterapia, transplante de células-tronco, cirurgia ou terapia celular, como a célula CAR-T. O médico escolherá o tratamento de acordo com o tipo e o subtipo do linfoma e seu estadiamento no organismo.