O debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta quarta-feira (14) foi marcado por um acalorado bate-boca entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o empresário Pablo Marçal (PRTB). Além disso, a troca de farpas entre os dois candidatos elevou o tom do evento, refletindo as tensões políticas que têm marcado a campanha eleitoral.
Ainda assim, durante o debate, Boulos comparou Marçal ao candidato Padre Kelmon (PTB), que concorreu nas eleições presidenciais de 2022, e acusou Marçal de estar presente apenas para “tumultuar” o evento. Marçal tirou sua carteira de trabalho e afirmou que, se ele fosse um padre, iria “exorcizar” Boulos, chamando-o de “vagabundo” e alegando que o adversário nunca trabalhou.
Segundo o Poder 360, o ex-coach respondeu à provocação: “Se eu sou o Padre Kelmon, vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho”. “Nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa eleição. Aceito, sim, exorcizar. Você nunca vai ser prefeito de São Paulo enquanto tiver homem aqui nessa cidade”.
Após a discussão no debate, tanto Guilherme Boulos quanto Pablo Marçal deixaram o palanque, mas a troca de farpas continuou nos bastidores, longe das câmeras. Posteriormente, o empresário publicou um vídeo em seu perfil oficial no X, onde exibia sua carteira de trabalho a Boulos. No vídeo, é possível ver Boulos reagindo com um tapa no documento que Marçal estava mostrando. Esse incidente, registrado por Marçal, alimentou ainda mais a tensão entre os dois candidatos.
Pablo usou as redes sociais para intensificar a provocação, escrevendo “Como exorcizar um petista” na legenda do vídeo em que mostrava a carteira de trabalho a Guilherme Boulos. Além disso, após o incidente, ele mencionou o ocorrido, dizendo: “Ele estava quase me agredindo aqui, avançando na minha carteira de trabalho”.