Revista Poder

Brasileiro agredido na Irlanda revela falta de apoio e explica situação

Antes de voltar ao Brasil, o brasileiro Roberto Gomes dos Santos Júnior foi ao prédio da Guarda para avisar sobre seu retorno ao país de origem e deixar um e-mail de contato

Brasileiro agredido na Irlanda revela falta de apoio; entenda

A Garda não retornou os pedidos de contato - Reprodução Pxhere (@pxhere)

O brasileiro Roberto Gomes dos Santos Júnior, 34, foi agredido na cabeça por um homem não identificado na Irlanda, em 13 de abril. A vítima ainda busca solução sobre a agressão, porém afirmou que não recebeu apoio completo da polícia local e da Embaixada.

“Eu me sinto impotente e injustiçado. Não há interesse em resolver o meu problema. Como ninguém me responde direito, eu não consigo saber se a Garda (Polícia irlandesa) foi realmente atrás”, afirmou. Após o episódio, a Embaixada brasileira pediu uma audiência com a polícia local. Esta que afirmou analisar o caso.

De acordo com o G1, a Garda não retornou os pedidos de confirmação da investigação. Enquanto isso, o ministro-conselheiro da Embaixada, Felipe Costi, afirmou que o embaixador não tem a função de cobrar casos específicos. “Imagine se tivermos que perguntar para a polícia cada situação que acontece aqui, temos 60 mil brasileiros”, justificou Costi.

Além disso, Costi destacou que as autoridades não tem a obrigação de passar detalhes das investigações por conta da Lei de Proteção de Dados. “Teria que partir dele [Santos Junior] saber em que pé está o caso, e seria importante ele estar na Irlanda para cobrá-los”, afirmou.

No caso, a vítima voltou para o Brasil em 9 de maio, antes de um mês depois do ataque, pois estava com medo de novas agressões. Entretanto, antes de voltar ao país, ele foi ao prédio da Garda para explicar que voltaria ao Brasil e deixou um e-mail para contato. No entanto, não recebeu nenhum retorno.

O ministro-conselheiro ainda avisou que outra opção para ter resultados, seria o brasileiro contratar um procurador para pressionar a polícia local e manter contato frequente com a Embaixada.

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