Revista Poder

Dicas de Segurança: Como evitar acesso não autorizado por porteiros

Você já teve um visitante ou um prestador de serviços liberado pelo porteiro sem a sua prévia autorização?

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  1. Por Zédu Tacla

Imagine estar em sua unidade quando a campainha toca ou alguém bate à sua porta. Você se dirige para atender, presumindo que seja um vizinho ou um funcionário do condomínio. No entanto, ao abrir a porta, depara-se com uma visita ou um prestador de serviços que chegou sem ter sido anunciado pela portaria. Esses incidentes ocorrem em alguns condomínios, o que representa falhas que não podem acontecer.

Trata-se de uma questão séria no controle de acesso. Os funcionários da portaria devem estar atentos em relação à liberação de visitantes e prestadores de serviços, concedendo entrada somente após a autorização do morador e o devido cadastro do visitante, incluindo documentos e fotografia.

O procedimento mais seguro e eficaz para confirmar a autorização de acesso entre a portaria e o morador é sempre através do interfone, jamais por telefone.

Em alguns condomínios, já ocorreu do porteiro receber uma ligação externa de alguém que se diz ser morador de determinada residência, solicitando a liberação antecipada da entrada de um visitante que ainda não chegou. Com essa autorização, o porteiro permite o acesso sem ter certeza se a pessoa liberada é de fato um visitante legítimo ou um indivíduo mal-intencionado com intenções de furtar residências.

Se o interfone estiver fora de operação e a liberação for por telefone, o morador deve ser solicitado a confirmar a identidade do visitante na portaria antes de permitir sua entrada.

Essas diretrizes devem estar claramente estabelecidas nos procedimentos de segurança, e todos os funcionários responsáveis pelo sistema de portaria devem receber treinamento adequado.

Alguns moradores costumam autorizar a entrada por meio de cartão de acesso, controle remoto, reconhecimento facial ou autorização direta na portaria. É fundamental que o síndico ou a comissão de segurança revisem periodicamente com os moradores a necessidade dessas autorizações, bem como o recadastramento dos cartões de acesso e outras permissões, estabelecendo prazos para sua validade.

 

Sobre José Eduardo Santos Tacla

Zédu Tacla, empresário e diretor da Coneleste Vigilância, é formado em Gestão e Desenvolvimento de Pessoas pela FGV. Com 27 anos de experiência em segurança para condomínios residenciais e corporativos em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, possui expertise na elaboração de auditorias, procedimentos de segurança e capacitação profissional.

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