Revista Poder

Plataformas de apostas terão nova regra para seguir

No Brasil, as empresas terão que validar a identidade dos apostadores

Plataformas de apostas terão que classificar risco dos apostadores; entenda

A lei também reiterou quem não poderá apostar - Reprodução Freepik (@rawpixel.com)

As plataformas de apostas no Brasil precisarão identificar, qualificar e classificar o risco dos apostadores. Elas também precisarão comunicar transações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do governo federal em combate à lavagem de dinheiro.

Foi publicado as determinações na portaria da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, nesta sexta-feira (12). As informações estarão no Diário Oficial da União. Além disso, elas mostraram que, para qualificar o apostador, será necessário avaliar a compatibilidade da capacidade econômica dele e as apostas que ele fizer.

Também será verificado se a pessoa seria exposta politicamente ou próxima de alguma que fosse. Segundo a portaria, haverá uma atenção especial às apostas com sinais de lavagem de dinheiro, financiamento ou proliferação de armas em destruição em massa. De acordo com o G1, caso não haja fundamentação econômica ou for incompatível com as práticas do mercado, a atenção também será em dobro.

As plataformas de apostas preservarão essas informações por 5 anos, no mínimo. Além disso, as bets terão que classificar o risco dos funcionários e dos fornecedores também. No entanto, as regras só começarão a valer em 1º de janeiro de 2025, quando o mercado regulado de apostas no Brasil começar a funcionar.

Quem poderá apostar?

A lei também atribuiu responsabilidade às empresas sobre quem não poderá apostar:

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