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Resfriado ou gripe? Entenda a diferença e como tratar

As doenças teriam sintomas parecidos, mas a gripe exigiria maior cuidado

Resfriado ou gripe? Entenda a diferença e como tratar

O resfriado poderá ser causado por mais de 100 vírus diferentes - Reprodução Freepik (@freepik)

Se você já pegou um resfriado ou uma gripe, poderá ter sentido que os sintomas destas duas doenças se assemelham bastante. Ainda mais com as temperaturas baixas e a criação de ambientes mais fechados e úmidos, que favorecem a circulação de vírus respiratórios.

De acordo com o InfoGripe, que foi responsável por monitorar os casos da doença, até julho, houve registros de mais de 40 mil casos das síndromes respiratórias. Ambas as doenças seriam causadas por vírus e teriam sintomas parecidos, no entanto, elas teriam intensidades diferentes. Confira abaixo as diferenças entre a gripe e o resfriado.

Resfriado

O resfriado poderia ser causado por mais de 100 tipos de vírus respiratórios. Ele foi caracterizado por um conjunto de sintomas leves. No entanto, passaria em alguns dias. Os sintomas são:

De acordo com o G1, mesmo com a publicidade dos medicamentos “antigripais” das prateleiras, esses remédios não iriam combater o vírus, somente os sintomas. No caso, seria sintomático. O médico irá tratar o sintoma que mais incomodava o paciente no momento.

“O resfriado, geralmente, leva alguns dias, mas passa sem necessidade de maiores intervenções. O ideal é se hidratar, se alimentar bem e evitar automedicação excessiva. Se tiver uma dor de cabeça, tomar analgésico. Em caso de coriza, lavagem nasal”, detalhou o pneumologista Luiz Ricardo Melo, da Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBP).

Gripe

No caso da gripe, os sintomas serão mais intensos e chegariam de uma vez só. Além disso, diferente do resfriado, a gripe seria capaz de te “derrubar”. Os tipos mais comuns de vírus seriam o Influenza e o Sars-CoV-2. Os sintomas mais comuns seriam:

“Na gripe, os sintomas vêm com muito mais intensidade. É uma doença que derruba, deixa a pessoa de ‘molho’ mesmo. Entre os sinais clássicos estão a dor no corpo generalizada e a febre, que geralmente não vem nos resfriados”, afirmou o pneumologista.

De acordo com o especialista, a gripe poderia evoluir para casos mais graves e, por isso, seria necessário um acompanhamento médico desde o início. A automedicação seria contraindicada. Além de tratar os sintomas, também terá remédios específicos para combater os vírus causadores das síndromes gripais. Estes medicamentos antivirais interromperam o processo de infecção do vírus. No entanto, o uso deles deverão ser sob recomendação médica.

A vacinação disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também seria uma grande aliada contra a gripe. Ela está disponível todos os anos. Primeiramente ela seria destinada aos grupos prioritários e, após este período, ela ficaria disponível para toda a população.

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