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Férias: veja lista de riscos de não se desconectar do trabalho

O hábito de não se desconectar poderá trazer consequências a longo prazo

Férias: Conheça os riscos de não se desconectar do trabalho

Com o excesso de trabalho, alguns sintomas poderão aparecer, como a depressão, ansiedade e insônia - Reprodução Freepik (@rawpixel.com)

O mês de julho marcou o início das férias trabalhistas. No entanto, o momento de se desligar das funções profissionais poderá não chegar para muitos. Isso porque alguns profissionais passaram ou poderão passar pelo fenômeno do “Fear of Switching Off” (FOSO). Este seria o medo de se desconectar do trabalho.

De acordo com Robert Half, consultora de Recursos Humanos, isso poderia trazer o burnout e a queda de produtividade do profissional. As pessoas ficariam “plugadas” no trabalho ao invés de descansarem, por medo de se prejudicarem. Desta forma, quando voltam das férias, sentirão uma pressão maior que o normal.

Com o excesso de trabalho, outros sintomas poderão aparecer, como a depressão, ansiedade e insônia. Maria Sartori, diretora associada da Robert Half explicou que outros sintomas prejudiciais à saúde podem aparecer com o tempo.

O FOSO

O FOSO se mostrou semelhante ao “Fear of Missing Out” (medo de perder algo, do inglês), que seria quando a pessoa sentisse medo de não acompanhar as tendências. Ambas possuem ligação com a hiperconexão. No caso, essa condição impactou diferentes camadas da sociedade, principalmente os mais jovens.

“A camada de jovens é muito mais suscetível à FOMO e a essa ideia de que vai estar perdendo alguma coisa se você não tiver hiperconectado”, indicou Michelle Prazeres, fundadora e pesquisadora do Instituto Desacelera. “A verdade é que não está conectando, está desconectando as pessoas de um modo de vida mais humano”, ressaltou a pesquisadora.

De acordo com a CNN, além do entendimento de que seres humanos não são máquinas, uma alternativa encontrada por Prazeres seria a desaceleração. “Desacelerar não é ser devagar. Desacelerar é a gente sair do automático, do ininterrupto e anestésico que é esse tempo, e a gente se perguntar quando a velocidade faz sentido e quando a velocidade não faz sentido”, finalizou.

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