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Celular: você tem medo de ficar sem o aparelho? Esse sintoma tem nome!

Os sintomas se assemelham com comportamentos comuns

Celular: Você tem medo de ficar sem o aparelho?

O aparelho se tornou parte do cotidiano das pessoas - Reprodução Freepik (@freepik)

Com a presença do celular no cotidiano, um novo problema de saúde poderá se tornar parte da rotina das pessoas: a nomofobia. O medo irracional de ficar sem o aparelho se mostraria quando uma ansiedade intensa chegasse ao perder o acesso aos dispositivos.

Além de ter se tornado uma válvula de escape de muitas pessoas, o aparelho também facilitou a comunicação, a distração e até a realização das tarefas rotineiras. Com isso, o medo ganhou força e apareceu de diversas formas. De acordo com a CNN, a preocupação de faltar bateria, perder o sinal ou até mesmo o dispositivo se tornaram fatores da nomofobia.

De acordo com Marcos Gebara, psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), a doença se manifestaria quando começasse a provocar prejuízos na vida da pessoa. “Quando você começa a dedicar tempo demais àquilo e tirar de outras coisas importantes, você pode dizer que está doente. Se você não consegue ficar longe do celular em momento nenhum, por exemplo”, explicou o profissional.

Sintomas da nomofobia

Poderá ser um pouco desafiador identificar os sintomas por conta da possível confusão com comportamentos comuns do dia a dia. Mas existem alguns específicos que mostrem a condição:

A nomofobia teria o perigo de evoluir para outros transtornos, como a síndrome do pânico e a depressão. No caso, essa dependência poderia até ocasionar o isolamento social, por conta da pessoa preferir o virtual ao real.

Além disso, a fobia teria muitos fatores para acontecer. A dependência das redes sociais, o uso crescente da tecnologia e a necessidade de estar sempre atualizado seriam fatores prejudiciais. Pessoas com o histórico de baixa auto estima e ansiedade também seriam mais propensas a desenvolver a doença.

Para o tratamento da nomofobia, abordagens psicoterapêuticas e, em alguns casos, o uso de medicação seriam utilizados. Outras práticas de autocuidado também seriam fundamentais para melhorar a saúde do indivíduo, como exercícios, meditação e hobbies sem a utilização da tecnologia.

“Uma rede de apoio que inclui família, amigos e parceiros pode ser fundamental. Em alguns casos, uma equipe multidisciplinar especializada pode ser necessária para fornecer um tratamento mais abrangente e eficaz”, ressalta Tatiane Paula, psicóloga e especialista em psicopatologia e também dependência química e saúde mental pelo Instituto de Pesquisa de São Paulo.

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