Revista Poder

Corpo de brasileiro é quase impossível de ser resgatado do ‘buraco sem fim’

A família esteve atrás das burocracias que atestem o óbito de Marcelo Motta

Corpo de montanhista é quase impossível de ser resgatado do 'buraco sem fim'

Motta era um guia experiente - Reprodução Instagram (@marcelo.mottadelvaux)

O montanhista Marcelo Motta morreu ao cair em uma greta, um tipo de rachadura na neve. Ele escalava o Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do Peru, com 6.300 de altitude, aproximadamente.

“Sabemos que o resgate é quase impossível, mas enquanto família queríamos o corpo”, contou Patrícia Delvaux, irmã da vítima.“Precisaria reunir uma equipe de pelo menos 15 pessoas experientes em montanhismo. O trajeto demoraria dias. Além disso, seria necessário organizar a retirada do corpo, que está congelado”, afirmou.

De acordo com o G1, após o choque, a família foi correr atrás de resolver as burocracias com a embaixada do Peru. Eles precisavam do atestado de óbito do montanhista. A irmã da vítima recebeu orientações para contratar um advogado.

“Precisamos de provas que confirmem que Marcelo morreu naquele local para conseguir a documentação”, explicou ela. No último domingo (7), a família de Motta realizou a missa de sétimo dia para o montanhista em uma igreja de Juiz de Fora. Patrícia Delvaux afirmou que a família fará uma homenagem, mas a data ainda não foi confirmada.

As buscas por Motta tiveram início no dia 4 e se encerraram no domingo (7), quando houve a confirmação que ele caiu em uma greta. A Polícia de Arequipa, cidade em que o monte esteve localizado, realizou a busca junto com uma equipe de guias profissionais contratada por familiares da vítima.

O homem era montanhista há cerca de 25 anos e também era guia profissional. Marcelo Motta tornou-se um dos mais experientes ao escalar mais de 150 montanhas nos Andes e Himalaia.

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