Muitos alimentos como a pipoca, a mandioca e o iogurte precisaram passar por alguns processos para chegarem ao estado final para consumo. Por conta disso, a pergunta do “como foi que surgiu?” sempre foi presente nas histórias dos alimentos. Descubra abaixo a origem da pipoca:
A arqueologia responde
O milho tem partes mais duras, como a casca. E como foi necessário aquecer o milho para consumo, muitas vezes algumas partes ficam queimadas. Foi a partir disso que os arqueólogos encontraram evidências. Além disso, o milho, como outras plantas, possuem fragmentos minúsculos, chamados fitólitos, que poderão durar milhares de anos.
De acordo com a revista Galileu, os cientistas estimam que o primeiro cultivo de milho aconteceu pelas mãos dos nativos americanos, onde hoje seria o México. Desta forma, os primeiros fazendeiros da região domesticaram o milho com uma variedade chamada teosinto.
Antes da agricultura, essas pessoas colhiam o teosinto selvagem e comiam as sementes em busca de nutrientes. Após isso, elas colhiam o teosinto com sementes maiores e começaram a capinar e plantar. Eventualmente, a planta selvagem se transformou em algo parecido com o milho. O milho do teosinto poderá ser identificado por seus grãos maiores.
Além disso, há evidências de cultivo do milho em cavernas no México. Elas estavam datadas de 9.000 anos atrás. Depois, o cultivo começou a se espalhar pelas Américas.
No entanto, a origem da pipoca já foi mais difícil de descobrir. Os cientistas descobriram fitólitos do Peru, como também grãos queimados, do tipo de milho “estourável”, datados de 6.700 anos atrás.
Imaginou-se que os milhos possivelmente caíram dentro de um fogo de cozinha e alguém descobriu uma nova maneira de fazer o alimento. De certa forma, a pipoca que as pessoas comem no cinema hoje em dia, começou como uma forma prática de preservar e armazenar alimentos.