Revista Poder

MASP terá mais 3 exposições sobre a diversidade LGBT+

Inaugurações acontecerão nesta sexta-feira (5) e falam sobre o tema Histórias da Diversidade LGBTQIA+

Masp terá mais exposições sobre a diversidade LGBT+

Inauguração acontecerá nesta sexta-feira (5) - Reprodução Freepik (@chandlervid85)

Nesta sexta-feira (5), O MASP – Museu de Arte de São Paulo – irá abrir ao público três novas exposições que falam sobre o tema Histórias da Diversidade LGBTQIA+. Este ano, este tema foi escolhido para ser trabalhado na instituição. Confira as exposições:

Catherine Opie

A coleção da artista norte-americana Catherine Opie, um dos renomados nomes da fotografia internacional contemporânea, ficará em cartaz até 27 de outubro. A chamada “Catherine Opie: o gênero do retrato”, mostrará 63 fotografias de suas séries desenvolvidas ao longo de mais de três décadas de trabalho.

Opie foi uma precursora nas questões de gênero.“Catherine fazia parte de um coletivo de pessoas lésbicas, trans, travestis e gays que estavam vivendo ali a experiência de uma vida urbana, noturna, sobretudo em São Francisco. Decide então começar uma série de retratos, no sentido de registrar mesmo, de transformar em imagem essa experiência social que estava vivenciando”, afirmou Guilherme Giufrida, curador da exposição, em entrevista à Agência Brasil.

A curadoria será por parte de Adriano Pedrosa e Guilherme Giufrida.

Lia D Castro

A segunda exposição do MASP será os trabalhos da artista Lia D Castro. Ela terá sua primeira mostra individual em um museu. De acordo com a CNN, ela ficará até 17 de novembro. “Lia D Castro: em todo e nenhum lugar” apresentará 36 obras da intelectual que mostram o afeto, a imaginação e o diálogo como ferramentas de transformação social.

“A artista trabalha com pintura, instalação e fotografia. Trabalha com diversas mídias e tudo isso faz parte de um projeto que ela vem desenvolvendo, no qual se utiliza da prostituição, do trabalho do sexo, para investigar questões relacionadas à masculinidade, à cisgeneridade e à branquitude”, explicou Isabella Rjeille, uma das curadoras da exposição.

A curadoria será de Isabella Rjeille e de Glaucea Helena de Britto.

Ventura Profana

A última exposição será da escritora, compositora, pastora, artista visual e cantora Ventura Profana. Ela ficará até 18 de agosto e estará disponível na sala de vídeo do museu.

O objetivo da artista, assim como um trabalho missionário,seria ressignificar os valores e símbolos da doutrina cristão. Além disso, buscou combater a visão fetichista e opressora que atingiu e violentou corpos negros e travestis.

A curadoria será por conta de David Ribeiro.

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