Neste domingo (23), os professores das faculdades federais decidiram encerrar a greve nacional dos docentes. Ela aconteceu em abril deste ano em universidades de todo o país.
A decisão sobre a greve aconteceu após as assembleias estaduais, que conquistaram a maioria de votos favoráveis à proposta de reajuste do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), as paralisações vão se encerrar a partir desta quarta-feira (26) pela decisão do comando nacional da greve.
A entidade deverá assinar um acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação para estabelecer os termos da proposta. De acordo com o G1, as paralisações poderão acabar até o próximo dia 3 de julho, segundo a entidade. No entanto, o retorno das aulas dependerá da decisão interna de cada universidade.
Somente as instituições definirão seus próprios calendários acadêmicos. Anteriores ao anúncio do Andes-SN, houveram outras categorias da greve da educação que escolheram encerrar as paralisações. No caso, somente os técnicos-administrativos das faculdades públicas que não aceitaram o acordo.
A greve durou mais de 60 dias. Até a decisão deste domingo, 55 universidades estavam em greve, segundo a entidade representante dos docentes. Anteriormente, durante a última semana, outras instituições já haviam sinalizado que deixariam o movimento e aceitariam a proposta do governo.
Esta proposta fará reajustes em 2025 e 2026 e terá percentuais diferentes para cada classe profissional. O acordo ainda previu a revogação de uma portaria, que passou por uma mudança em 2020, em que a carga horária mínima semanal dos professores aumentou.