Em São Paulo, a Polícia Civil desmontou uma quadrilha que adulterava suplementos alimentares como creatina e whey protein – muito utilizados por pessoas que frequentam academias. Além disso, o grupo também falsificava a data de validade e até manipulava os suplementos para “disfarçar” o aspecto de produto vencido, como apontou as investigações.
De acordo com o programa Fantástico, da TV Globo, em sua reportagem exibida neste domingo (9), ocorreu a prisão de, ao menos, cinco integrantes da quadrilha. Em um dos diálogos rastreados pela polícia, um dos suspeitos, José Roberto Adriano Ferreira de Assis, apelidado como Betão, conversa com um cúmplice. “Eu que vou ficar com essa bomba aí? Chega aqui, tá até com miolo de rato dentro”, afirmou.
Investigação
Além de ser dono de uma empresa de São Paulo investigada pelas adulterações, Betão também seria o principal mentor da quadrilha. O empreendimento prometia e vendia vitaminas, creatina e outros suplementos em valores abaixo dos convencionais, tanto presencialmente quanto pela internet.
No entanto, Assis ainda admitiu que ganhou muito dinheiro com os produtos adulterados, durante uma conversa interceptada. “É nesses que eu ganho dinheiro, véio. Eu virei o lixão. Todo mundo me procura para vender coisa estourada já”, explicou.
De acordo com a Metrópoles, a polícia havia começado a investigar a empresa por conta de suspeitas de fraudes fiscais. Porém, descobriu que havia crimes contra a saúde pública. Muitos dos suplementos vendidos estavam fora do prazo de validade.