Revista Poder

Coreia do Norte volta a enviar balões de lixo ao Sul

A irmã de Kim Jong Un já tinha avisado que haveria represálias se o sul continuasse com a "guerra psicológica"

Coreia do Norte volta a enviar balões de lixo ao Sul; entenda

o fato ocorreu após a irmã de Kim Jong Un ter avisado sobre represálias - Reprodução Freepik (@frimufilms/tirachard)

Neste final de domingo (9), a Coreia do Norte mandou uma nova leva de balões que continham lixo para a Coreia do Sul. Além disso, o fato ocorreu após a irmã de Kim Jong Un ter avisado sobre represálias caso o Sul continuasse com a “guerra psicológica”.

No entanto, Seul já classificou os novos balões como “básicos e perigosos”, além de surgirem como uma aparente resposta por conta da decisão da Coreia do Sul de voltar a transmitir propaganda anti-Norte-Coreana nos alto-falantes nas zonas de fronteira.

De acordo com a CNN, Kim Yo Jong, a irmã do ditador norte-coreano e porta-voz do governo, informou que a retomada de transmissão em alto-falante seria “um prelúdio para uma situação muito perigosa”. Em um comunicado divulgado pela mídia estatal norte-coreana, Kim especificou que o Sul poderia estar sujeita a uma “nova ação em resposta” do vizinho do Norte.

A represália ainda não tem uma definição concreta. Porém, ela aconteceria caso as transmissões continuassem e os ativistas não parassem de mandar panfletos anti-norte-coreana através das fronteiras. “Advirto severamente Seul para parar imediatamente com este ato perigoso”, afirmou Kim, além de acrescentar que Seul criará um “novo ambiente de crise”.

Enquanto isso, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que a Coreia do Norte é “totalmente responsável” pelos atuais acontecimentos. Além de pedir ao norte para “parar imediatamente com atos mesquinhos, como o envio de balões de lixo”.

Em outro comunicado divulgado na segunda-feira, um porta-voz do Estado-Maior não definiu se o Sul iria continuar com a transmissão das mensagens nos alto-falantes. No entanto, ele somente afirmou que os militares iriam conduzir missões “com flexibilidade de acordo com a situação estratégica e operacional”.

Sair da versão mobile