Revista Poder

Dia Nacional da Adoção lembra o direito à convivência familiar

Pai e mãe não são somente quem gera filhos biologicamente. Também são pai e mãe quem gera filhos no coração. E esse ato de amor é celebrado todos os anos aqui no Brasil em 25 de maio, Dia Nacional da Adoção.

A data procura conscientizar a população sobre a importância de adotar e assegurar o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 6.110 crianças já foram adotadas por meio do Cadastro Nacional de Adoção. Atualmente, 4.259 estão em processo de adoção e quase cinco mil estão à espera de uma família. E existem 32 mil pretendentes disponíveis e habilitados.

O número já é suficiente para zerar a quantidade de crianças que aguardam um lar. Porém, muitas famílias buscam um perfil que não está disponível na fila da adoção.

Maria da Penha Oliveira, de Brasília, é psicóloga e coordenadora do Grupo Aconchego, que faz um trabalho de incentivo à adoção de bebês, crianças e principalmente, adolescentes. Ela fala sobre a importância de adotar jovens de qualquer idade, e não só os pequenos.

Também podem se candidatar à adoção pessoas solteiras, viúvas ou que vivem em união estável; a adoção por casais homoafetivos ainda não está estabelecida em lei, mas alguns juízes já deram decisões favoráveis a respeito.

De acordo com a Constituição Federal, não há qualquer diferença entre filhos biológicos ou adotados, o que determina direitos iguais para ambos. A repórter Luísa Câmara, que fez esta matéria, foi adotada quando tinha um mês e 15 dias de vida.

 

Fonte: Agencia Brasil

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