A Fifa revelou planos para o lançamento do primeiro Mundial de Clubes feminino, agendado para ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2026, com a cidade anfitriã ainda pendente de definição. Com a intenção de realizar o evento quadrienalmente, a competição contará com a participação de 16 equipes, embora os critérios de qualificação ainda estejam sob análise pelo Conselho da entidade. Esta decisão foi tomada durante uma reunião em Bangcoc, Tailândia, nesta quarta-feira.
Embora os detalhes específicos sobre o torneio feminino ainda não tenham sido divulgados, a Fifa planeja emular parte do modelo utilizado na primeira edição do Mundial de Clubes masculino, programado para ocorrer nos Estados Unidos no próximo ano. Este evento contará com 32 times, com uma representação considerável da Europa e da América do Sul.
No cenário sul-americano, o Brasil tem sido uma força dominante, com cinco vitórias consecutivas na Copa Libertadores feminina. A Conmebol expressou interesse em reservar quatro vagas para equipes sul-americanas no novo Mundial de Clubes feminino. Na Europa, Barcelona e Lyon se destacam como os principais times, acumulando 10 títulos da Liga dos Campeões desde 2011.
Além do Mundial de Clubes feminino, a Fifa também anunciou uma nova competição feminina global, programada para os anos sem a realização do Mundial de Clubes. Detalhes sobre esta “Copa Intercontinental” ainda não foram divulgados, mas a competição provavelmente contará apenas com os campeões continentais.
🔘 Approval of the Women’s International Match Calendar 2026-2029
🔘 First edition of FIFA Women’s Club World Cup to take place in early 2026
🔘 Mattias Grafström formally appointed as FIFA Secretary GeneralAll the key updates from today’s FIFA Council meeting in Bangkok:
— FIFA (@FIFAcom) May 15, 2024
Esses anúncios refletem os esforços da Fifa para promover o futebol feminino, um objetivo de longa data do presidente Gianni Infantino. Entre as novas medidas, destacam-se mudanças no calendário internacional para garantir o descanso e os direitos das jogadoras, incluindo mães biológicas ou adotivas. Estas medidas são consideradas pela Fifa como um marco significativo para impulsionar o futebol feminino globalmente, aumentando sua competitividade e protegendo o bem-estar das atletas.