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Poder Saúde: Na rota do colágeno, 10 truques para poupar e estimular a proteína da pele para um rosto mais firme

Para manter a pele jovem, o colágeno é a chave. Os tratamentos podem aumentar a produção dessa proteína de sustentação, mas é importante seguir bons hábitos para preservá-la

Foto Freepik

Estímulo de colágeno. Essa é a ação mais buscada em lasers, injetáveis e outras tecnologias por quem deseja rejuvenescer a pele. “Nós temos pelo menos 28 tipos de colágeno no nosso corpo, mas os tipos 1 e 3 são os mais importantes para a pele. O colágeno é formado por aminoácidos que precisam estar agrupados e organizados em fibras para conferir firmeza e viscoelasticidade. Então, a qualidade e a quantidade de colágeno presente na matriz extracelular são extremamente importantes para uma pele sadia e jovem. Por este motivo, muitas pessoas buscam maneiras eficientes de recuperar os níveis de colágeno na pele, seja por meio de uso de produtos, suplementos ou tecnologias e técnicas para o seu estímulo”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A partir dos 25 anos de idade, há uma diminuição da produção endógena dessa proteína. “A principal causa do declínio do colágeno é o envelhecimento celular. E isso tem também um fator muito importante, que é a nossa qualidade de vida”, acrescenta. Abaixo, a médica explica tudo o que funciona para preservar e estimular colágeno:

  1. Antes de mais nada, o protetor solar: O uso diário do filtro solar é vital para a prevenção do câncer de pele – mas também para manter a pele jovem, firme e elástica. “O protetor solar é o grande defensor do efeito das radiações na destruição do colágeno. Particularmente a radiação ultravioleta A longa atinge a derme profunda, ou seja, ela passa a epiderme, passa a camada basal, onde estão as células produtoras de melaninas (melanócitos), e vai causar um processo de desarranjo, de desestruturação das fibras do colágeno. E o protetor solar com FPS de no mínimo 30 é insubstituível na prevenção desses danos”, explica a Dra. Claudia Marçal. Lembre-se: essa reaplicação é feita a cada duas horas e após os banhos de mar e piscina, uma vez que também tendemos a passar mais a mão no rosto ou no corpo, ajudando a retirar o filtro. “Reaplicando, garantimos uma pele protegida”, reforça a médica. “Óculos, chapéu e roupas com proteção UV podem ser usados. Evite também a exposição solar após às 9h e antes das 16h”, completa.
  2. Proteja o colágeno com antioxidantes: Diversos maus hábitos de vida estão relacionados a uma condição chamada estresse oxidativo, quando os radicais livres causam uma série de danos ao colágeno e às células da pele. “Para prevenir essa questão, os antioxidantes são verdadeiros defensores da pele e atuam para neutralizar os radicais livres. Além disso, eles também aumentam a produção de colágeno. Para obter o máximo de proteção, você pode aplicá-lo antes do protetor solar para potencializar a defesa da pele. A Vitamina C, o ácido ferúlico, a niacinamida e o resveratrol são altamente interessantes para poupar e construir colágeno”, diz a médica.
  3. Proteína e antioxidantes no prato: A pele precisa de um bom aporte de proteínas para manter o tônus e renovar suas estruturas: “As fontes alimentares de proteínas como carnes, ovos, laticínios e leguminosas são importantes para fornecer aminoácidos necessários. Dietas muito restritivas, com déficit de proteínas, e pouca ingestão de água são os fatores alimentares que mais rapidamente impactam negativamente as estruturas da pele”, explica a Dra. Claudia. “Além disso, a alimentação com perfil antioxidante é uma das principais formas de prevenção do envelhecimento, inclusive da pele, enquanto uma dieta rica em alimentos pró-inflamatórios pode causar diversas disfunções. Inclua mais alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, oleaginosas, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas”, sugere a dermatologista.
  4. Limite a ingestão de açúcar: O excesso de doces e açúcares na dieta é maléfico para o tecido cutâneo. “Além da inflamação subclínica que atinge a pele, também é responsável por um processo chamado glicação, que é a formação de produtos de glicação avançada, que nada mais é que a glicose excessiva que se liga às proteínas que dão estrutura à derme, como colágeno e elastina, alterando suas funções e seu aspecto. Com isso, a pele tende a ficar mais flácida”, recomenda a médica.

    Dra. Cláudia Marçal

  5. Adicione retinóides à rotina skincare: Eles são o que chamamos de ‘padrão ouro’ para redução de rugas em casa. “São derivados da vitamina A, então estimulam a renovação celular e aumentam a produção de colágeno, reduzindo assim o aparecimento de rugas. Retinóide é o termo genérico para todos esses derivados, incluindo retinol, que você pode encontrar em produtos sem receita, e ácido retinóico, disponível sob prescrição. Mas é fundamental consultar um médico, que pode ajudar com estratégias para diminuir riscos de irritação e vermelhidão”, diz a Dra. Claudia Marçal.
  6. Cuidado com os poluentes: Poluentes e micropoluentes podem danificar a barreira da pele e criar processos inflamatórios que também degradam colágeno. O problema é que, no geral, o sabonete comum consegue eliminar as partículas maiores de poluição, no entanto as menores são capazes de adentrar os poros e causar danos. Um meio de realmente limpar a pele é por meio do procedimento Hydrafacial. “O equipamento de hidrodermoabrasão conta com a exclusiva e patenteada tecnologia Vortex-Fusion®️, que gera um efeito de vórtice para expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto confere hidratação. É um procedimento completamente indolor, que garante uma pele limpa, mais saudável, hidratada, com mais viço e um toque macio e suave. O procedimento promove uma limpeza profunda sem utilizar instrumentos que cortem ou a penetrem fisicamente no tecido cutâneo, pelo contrário, atua eliminando as células mortas ao mesmo tempo que limpa, hidrata e repõe os antioxidantes essenciais que a nossa pele necessita, promovendo a sua restauração natural”, explica a Dra. Claudia Marçal.

    Foto Freepik

  7. Considere tomar suplementos: Tratamentos, em casa ou em consultório, para a pele geralmente buscam estimular o fibroblasto a produzir mais colágeno, elastina e ácido hialurônico. E uma das estratégias mais eficazes é a suplementação com nutrientes que ajudam na formação do colágeno. “Os peptídeos do colágeno são muitíssimos bem-vindos, pois agem de uma maneira a estimular a neocolagênese interna, ou seja, a nova formação de colágeno internamente. Conjuntamente podemos utilizar o silício estabilizado em colágeno marinho Exsynutriment, que também estimula a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico para conferir melhora do tônus da pele e diminuição da flacidez. Sempre administro conjuntamente com outras formas de estímulo de colágeno”, explica a dermatologista.
  8. Invista nas tecnologias médicas: Os médicos podem ajudar muito na indicação de tratamentos para estimular e aumentar o colágeno da pele. Tratamentos como Ultraformer MPT, LaserME, Nuera Tight e Endymed 3 Deep ajudam a estimular o colágeno. “Atuamos em várias camadas com efeito físico, geralmente térmico, e esses tratamentos estimulam os fibroblastos a produzirem mais colágeno. A indicação da melhor tecnologia para o paciente é feita de maneira personalizada e muitas vezes podemos associar para um resultado maximizado”, enfatiza a Dra. Claudia Marçal.
  9. Associe com injetáveis: Diferentemente das tecnologias, os injetáveis provocam um estímulo químico: ou seja, por meio de uma substância injetada na pele, há uma reação inflamatória programada para incentivar uma maior produção de colágeno. “Os bioestimuladores de colágeno, por exemplo, irão estimular a produção natural de colágeno onde realmente é necessário”, diz a médica.
  10. Mantenha bons hábitos pós-procedimento: Evite beber, fumar e busque modular o estresse, além de fazer atividade física. “A inflamação crônica promovida pelo álcool piora a qualidade da pele, prejudicando sua firmeza e elasticidade. Já na fumaça do cigarro, existem radicais livres e outras moléculas que têm o poder inflamatório, aumentando o estresse oxidativo”, diz a médica. “O estresse também provoca um aumento de metaloproteinases que ativam a colagenase, enzima que degrada o colágeno. Por isso, é fundamental buscar formas de modular esse estresse diário. Uma recomendação é a prática de atividade física, já que com o exercício temos um aumento de antioxidantes endógenos, que combatem os radicais livres, preservando o colágeno”, finaliza a médica.

FONTE: *DRA. CLAUDIA MARÇAL: Médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas – SP, speaker de laboratórios globais de dermocosméticos e de fabricantes de equipamentos. CRM: 78980 / RQE: 31829. Instagram: @draclaudiamarcal

Esse texto foi produzido pela Holding Comunicações, assessoria de imprensa especializada em saúde, beleza e bem-estar com 30 anos de experiência no setor.

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