Revista Poder

Diante da redução na aprovação, Lula enfatiza a necessidade de abordar desafios e estratégias durante a reunião ministerial

Foto: José Cruz/Agência Brasil

 Durante a primeira reunião ministerial ampla de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou que as iniciativas do governo são apenas o início, destacando a necessidade de intensificar o trabalho da equipe. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto e coincidiu com a divulgação de pesquisas que mostraram uma diminuição na aprovação do presidente.

Lula mencionou que, apesar dos progressos, como a recuperação de programas como Farmácia Popular e Mais Médicos, ainda há muito a ser feito em várias áreas, reafirmando os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral. Ele reconheceu que o governo já passou mais de um ano e três meses em mandato, enfatizando a importância de aumentar os esforços para garantir o funcionamento dos ministérios.

Além disso, o presidente abordou as investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, expressando sua preocupação com o sério risco enfrentado pelo Brasil nesse período. Lula também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de “covarde” por sua alegada participação na articulação do golpe.

Em relação às pesquisas de avaliação de seu governo, Lula reconheceu a queda na aprovação e mencionou a importância de colher resultados dos programas lançados em 2023 ao longo deste ano. A reunião ministerial também discutiu estratégias para lidar com a desaprovação e destacou a necessidade de atrair eleitores de diferentes espectros políticos para melhorar a popularidade.

Os dados da Quaest indicam que o governo de Lula é avaliado negativamente por 34% dos entrevistados, um aumento em relação aos 29% registrados em dezembro. A avaliação positiva, que era de 36% em fevereiro, caiu para 35%, dentro da margem de erro de 2,2 pontos.

Uma pesquisa divulgada pelo Ipec também mostrou uma queda na análise positiva do presidente. Em março, 33% dos entrevistados consideraram o governo de Lula como ótimo ou bom, em comparação com os 38% de dezembro. Essa diminuição ultrapassou a margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

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