O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, estabelecendo uma marca recorde com 343 medalhas, sendo 156 de ouro, 98 de prata e 89 de bronze. A delegação brasileira superou todas as marcas anteriores, estabelecendo uma conquista sem precedentes na história do evento.
O quadro geral de medalhas reflete o domínio do Brasil, que terminou à frente dos Estados Unidos, segundo colocado, com 166 medalhas. O desempenho excepcional da equipe foi impulsionado pelo apoio do programa Bolsa Atleta do Governo Federal, evidenciado em 97,66% das medalhas conquistadas.
Das 17 modalidades, o Brasil liderou em 10, incluindo atletismo, natação, bocha, judô, badminton, taekwondo, tênis de mesa e halterofilismo. Além disso, sagrou-se campeão no futebol para cegos e no futebol PC, para atletas com paralisia cerebral.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou a participação significativa de atletas jovens, contribuindo para o sucesso da campanha. O ministro do Esporte, André Fufuca, ressaltou a importância do Bolsa Atleta na preparação dos esportistas.
O ciclismo também teve um desempenho notável, conquistando 10 pódios, com destaque para a paranaense Jady Malavazzi e a paulista Bianca Canovas Garcia. A nadadora Daniele Souza e o taekwondista Nathan Torquato, porta-bandeira na cerimônia de encerramento, foram outros protagonistas da campanha vitoriosa.
A participação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago deixa um legado de superação, excelência esportiva e compromisso com o desenvolvimento do paradesporto. O país agora se prepara para futuros desafios internacionais, mantendo a busca pela excelência nas competições globais.
