O Brasil apresentou um aumento de 9,5% no número de transplantes entre janeiro e agosto de 2023, comparado a 2022. Os recursos adicionais têm como objetivo melhorar o suporte aos pacientes pré e pós-transplante, impactando o tratamento de possíveis complicações após os procedimentos.
Uma revisão do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes identificou falhas nos indicadores anteriores, podendo comprometer a alocação de fundos aos serviços. Com a nova classificação, centros ativos no SUS por mais de dois anos poderão receber apoio financeiro de acordo com a modalidade de transplante e os pontos adquiridos na revisão do Qualidot.
As Centrais Estaduais de Transplantes e a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes monitorarão anualmente os centros de transplantes do SUS, considerando melhorias tecnológicas e avanços nos processos de assistência que possam justificar novas revisões nos critérios e metas estabelecidas.
O Ministério da Saúde alocou R$ 56.364.215,01 para aprimorar a capacidade de atendimento dos centros de transplantes do SUS, com efeitos financeiros retroativos a setembro. Esses recursos têm o propósito de expandir o orçamento para transplantes de órgãos e medula óssea, proporcionando um incremento progressivo de 40% a 80% para os centros receptores, baseado em novos critérios de volume, qualidade e segurança.