A taxa de desemprego no Brasil diminuiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano, marcando o menor nível desde 2014. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a população desempregada foi de 8,3 milhões, com uma redução de 3,8% em relação ao trimestre anterior e 12,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A informalidade atingiu 39,1% da população empregada, com estabilidade em comparação com períodos anteriores. Houve um aumento significativo no número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, enquanto o contingente de empregados sem carteira permaneceu estável.
A taxa de subutilização, que engloba pessoas que não trabalham ou trabalham menos do que poderiam, ficou em 17,6%, estável em relação ao trimestre anterior, mas menor do que o apurado no terceiro trimestre do ano passado (20,1%). É a menor taxa desde o último trimestre de 2015. O contingente de pessoas subutilizadas foi de 20,1 milhões, estável na comparação trimestral, mas 14% abaixo do observado no terceiro trimestre de 2022.
Os rendimentos médios dos trabalhadores aumentaram, impulsionados principalmente pelo crescimento dos salários na indústria. A massa de rendimento real habitual atingiu um valor recorde.
Quanto aos setores, observou-se um crescimento em algumas áreas, como informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. No entanto, setores como agricultura e outros serviços registraram uma queda no pessoal ocupado.
A população fora da força de trabalho permaneceu estável, enquanto o número de desalentados diminuiu consideravelmente.