Na terça-feira, 24 de outubro, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, declarou durante uma reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado sua intenção de iniciar discussões no próximo ano para “avaliar” a reforma da previdência aprovada em 2019, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo sua declaração, a análise das atuais mudanças ficará a cargo do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS). “A partir desse momento, o Conselho Nacional da Previdência Social iniciará uma análise detalhada desse tópico, dada a sua grande influência nas finanças e a considerável controvérsia que gera.”
O ministro assegura, no entanto, que a revogação de qualquer disposição da lei não é viável no presente momento, uma vez que isso depende de um estudo que ainda não possui data prevista para conclusão. No entanto, a intenção é que o ministério proponha possíveis modificações. Lupi ponderou que, embora seja crítico da reforma tributária aprovada, a decisão de revogar ou não a norma não será baseada em sua opinião pessoal. “Considero um absurdo e gostaria de destacar um ponto para reflexão: se eu falecer, minha esposa receberá apenas 60% da minha pensão. Isso ocorre no momento mais difícil de sua vida, quando estará praticamente sozinha. Estou mencionando um ponto que defendo, pois é meu direito como cidadão expressar uma opinião. Não estou julgando se estou certo ou errado. No entanto, essa questão será avaliada pelo Conselho”, afirmou o ministro.”