Hoje, sexta-feira (13), é o Dia Mundial da Trombose. Como acontece com todas as outras efemérides de saúde, o objetivo é aumentar a conscientização sobre a doença. A data foi escolhida para homenagear o médico, patologista e biólogo alemão Rudolf Virchow que fazia aniversário nesse dia e foi pioneiro no estudo da patologia.
A trombose se caracteriza pela formação de um coágulo, que é chamado de trombo, nas veias. Isso acontece principalmente em veias grandes das coxas e das pernas, quadro conhecido como trombose venosa profunda (TVP).
O trombo dificulta a circulação sanguínea e fragmentos podem se desprender e viajar pela corrente sanguínea, chegando ao pulmão, causando uma embolia pulmonar, uma das principais complicações da TVP.
O problema é que a trombrose nem sempre dá sinais. Quando eles aparecem, os sintomas podem incluir dor, inchaço, aumento na temperatura nas pernas, endurecimento da pele, que também pode ganhar coloração vermelho-escura ou mesmo arroxeada.
Perigo à vista
Predisposição genética, idade, colesterol alto, obesidade, tabagismo e consumo de álcool estão entre os fatores de risco, assim como a falta de movimentação em internações hospitalares prolongadas ou durante longas viagens de avião, de carro ou de ônibus, por exemplo. No caso das mulheres, o uso de anticoncepcionais ou a terapia de reposição hormonal também aumentam os riscos.
Como a trombose pode ser uma condição silenciosa, é interessante procurar um médico para saber se você está no grupo de risco, já que existem medidas preventivas. No mais, bons hábitos são sempre bem-vindos: abandonar o cigarro, restringir o consumo de álcool, praticar exercícios físicos e movimentar-se frequentemente quando em viagens longas ou durante o trabalho, principalmente aqueles que passam grande parte do dia sentados por conta de suas atividades profissionais.